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Índice
Educação a Distância – (EAD)
Sala de Aula Virtual – (SAV)
Internet
Ambientes Interactivos de Aprendizagem
Ambientes virtuais de
aprendizagem (AVA)
Learning Management
System (LMS)
Universal Mobile
Telecomunications Systems (UMTS)
A
informática evoluiu de forma bastante rápida se comparada a outros processos
evolutivos, porque inicialmente era limitada às grandes corporações devido ao
alto custo dos equipamentos.
Somente
na última década que a informática atingiu o grande público de usuários actuais.
O
desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação, no decorrer dos
anos, tem conduzido à difusão das oportunidades, no que concerne à aprendizagem,
através da combinação de recursos tecnológicos e humanos.
A
sua presença no sistema educacional faz com que seja necessário reflectir sobre
pontos intrínsecos à educação, como: didáctica, metodologia, avaliação,
planeamento e programas.
Os estudos sobre a Educação
a Distância ou simples mente (EAD), em que o aluno não tem uma delimitação geográfica
e nem uma sala de aula, têm proliferado, pois a utilização das tecnologias, permitiu
alargar o alcance e as possibilidades do estudo a distância.
Sendo, desta forma,
importante reflectir e discutir sobre as diferentes facetas do estudo a
distância, nomeadamente: enquadramento histórico, métodos, práticas pedagógicas
e teorias.
As
teorias sobre o Ensino a Distância têm evoluído ao longo das últimas décadas, devido
a uma pluralidade de actividades que se aliaram nesta modalidade.
A Educação à Distância sofreu uma mudança
significativa com a utilização da Internet como espaço para se fazer educação.
A internet, através de seus mais diversificados recursos, possibilita a
comunicação de seus usuários a longas distâncias, unificando diferentes
plataformas e disponibilizando diversas informações e serviços.
Ainda, tornando-se o meio mais utilizado para
troca de informações de forma rápida, acessível e com baixa complexidade de
uso, a Internet rompe barreiras de espaço e tempo, permitindo o
compartilhamento de informações, cooperação e comunicação.
No
presente trabalho, dedicar-nos-emos à apresentação dos métodos. Papel e Interacção professor - aluno em Ambientes de Ensino a
Distância.
Ensino a distância é a modalidade de
ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um
ambiente formal de aprendizagem, diz respeito também a separação temporal ou
espacial entre o professor e o aprendiz.
Podemos definir a Educação a
distância como sendo o processo de ensino - aprendizagem, mediado por
tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou
temporalmente ou então, Educação a Distância
ou Ensino a Distância (EaD) é a modalidade de
educação mediada por tecnologias que permitem que o aprendiz e seus mestres
estejam separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estejam fisicamente
presentes em um ambiente formal de ensino-aprendizagem.
O
Ensino a Distância ou simplesmente EaD, em sua forma empírica, é conhecido
desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer
parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo
profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não
podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as
tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o
ambiente educativo e a sociedade. Podemos
dizer-se que o historial do Ensino a Distância é contado em quatro gerações.
A 1ª geração da EAD se iniciou com o Ensino
por Correspondência, durante a segunda metade do século XIX, nos Estados Unidos
e Europa, caracterizando-se essencialmente pela troca entre o aluno e o
professor, de documentos em papel, que constituíam os materiais pedagógicos,
enviados através do correio tradicional
Durante
os anos de 1960 surgiu a 2ª geração da EAD - A Tele-Educação, caracterizada
pela difusão através da rádio, televisão, cassetes de áudio ou de vídeo. Nestes
sistemas, a comunicação era efectuada num único sentido com excepção do
telefone e da troca de documentos em papel que completavam a difusão.
A
3ª geração da EAD - Serviços Telemáticos foi caracterizada pela utilização dos
sistemas de comunicação bidireccional entre professor e aluno, aproveitando as
capacidades da imagem, do som e do movimento para a transmissão de
conhecimentos e para a introdução de ferramentas que possibilitam maior
interacção e flexibilidade de estudo. O desenvolvimento de software educacional
permitiu aos alunos fazerem uma aprendizagem a distância assistida pelo
computador. O surgimento das comunicações assíncronas, como o e-mail e as
conferências por computador (tipo fórum), representavam uma evolução inovadora
para o EAD e permitiam aos alunos comunicar, não só com o professor, mas também
com outros alunos.
Surgiu
então a 4ª geração da EAD - "E-Learning" onde todos os anteriores
meios se tornaram mais interactivos, mais fáceis de utilizar e de acesso mais
generalizado, permitindo maior flexibilidade temporal e espacial.
A evolução da telemática e, especialmente da
Internet veio alterar alguns conceitos de difusão e de gestão de informação que
suportaram as três gerações anteriores e muitos dos conceitos clássicos
tradicionais (baseados na interacção professor/aluno).
Surgiram assim as Comunidades Virtuais com
proliferação de escolas virtuais, universidades virtuais, institutos virtuais,
turmas virtuais com cursos e conteúdos acessíveis via World Wide Web (WWW) com
possibilidade de aulas colaborativas e interacções síncronas ou assíncronas
utilizando vários tipos de metodologias e de tecnologias que promovem e permitem
o ensino e a aprendizagem através da utilização da Internet como dispositivo de
mediação entre os vários intervenientes.
Prevê-se já uma quinta geração de EAD baseada
na Mobilidade (M-Learning) como consequência da evolução da tecnologia e dos
serviços das telecomunicações, especialmente com a introdução da terceira
geração de comunicações móveis (UMTS - Universal Mobile Telecomunications
Systems).
A Suécia registou sua primeira
experiência em 1833, com um curso de Contabilidade. Na mesma época, fundou-se
na Alemanha em 1856 o primeiro instituto de ensino de línguas por
correspondência. O modelo de ensino foi iniciado na Inglaterra em 1840, Fundada
em 1962, a Universidade Aberta mantém um sistema de consultoria, auxiliando
outras nações a implementar uma educação a distância de qualidade. Também no
século XIX, a EaD foi iniciada nos Estados Unidos da América na Illinois
Weeleyan University.
Já no século XX, em 1974, a
Universidade Aberta Allma Iqbal no Paquistão iniciou a formação de docentes via
EaD. A partir de 1980, a Universidade Aberta de Sri Lanka passou a atender sectores
importantes para o desenvolvimento do país: profissões tecnológicas e formação
docente. Na Tailândia, a Universidade Aberta Sukhothiai Thommathirat tem cerca
de 400 mil estudantes em diferentes sectores e modalidades.
Criada em 1984, a Universidade de
Terbuka na Indonésia surgiu para atender forte demanda de estudos superiores, e
prevê chegar a cinco milhões de estudantes. Já na Índia, criada em 1985, a
Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi tem objectivo de atender a demanda
de ensino superior.
A Austrália é um dos países que mais investe em
EaD, mas não tem nenhuma universidade especializada nesta modalidade. Nas
universidades de Queensland, New England, Macquary, Murdoch e Deakin, a
proporção de estudantes a distância é maior ou igual à de estudantes
presenciais.
Na América Latina programas existentes
incluem o Programa Universidade Aberta, inserido na Universidade Autónoma do
México (criada em 1972), a Universidade Estatal a Distância da Costa Rica (de
1977), a Universidade Nacional Aberta da Venezuela (também de 1977) e a
Universidade Estatal Aberta e a Distância da Colômbia (criada em 1983).
A EaD
em Angola
Segundo
o jornal o “o pais” a implementação do Ensino à Distância na Universidade
Agostinho Neto surge na sequência da necessidade de aumento do acesso ao Ensino
superior público. Há que ter em conta que o problema do acesso ao Ensino
Superior tem sido abordado em muitos fóruns académicos e em vários países. Em
Angola o EaD será implementado para permitir que os Angolanos tenham também a
oportunidade de frequentar um curso superior num regime não presencial, dando
assim possibilidade a que as pessoas com determinado regime laboral não lhes
sejam vetadas as possibilidades de se formar.
Nesse
preciso momento em que se está na fase final de preparação para a implementação
efectiva do EaD, a UAN precisa de criar muitas parcerias, se tivermos em conta
que num projecto com estas características intervêm factores de natureza
pedagógica, tecnológica e organizativa, ou seja, ele assume um carácter
multidisciplinar. Temos parcerias sobretudo com instituições com vasta
experiência em EaD, como a Universidade Aberta de Portugal e o Instituto
Português de Apoio ao Desenvolvimento, com quem temos, inclusive, protocolos de
cooperação.
Está
provado cientificamente que antes do arranque de um projecto dessa natureza,
são necessários cinco anos no mínimo uma vez que são muitos os factores a ter
em conta para o efeito, partido da concepção do modelo, os testes inerentes e a
sua implementação. Todas essas etapas devem ser antecedidas por um diagnóstico
sério e coerente. Já lá vão 6 anos de trabalho árduo e só agora o projecto está
a ser implementado.
O EaD na UAN está a ser implementado
de forma faseada. O projecto encontra-se na sua primeira fase que consiste na
ministração de Aulas Virtuais. Tal como
fiz referência há minutos, a definição de um modelo de EaD é um elemento
fundamental, e é nessa conformidade que a UAN adoptou um modelo conhecido com o
nome de Aulas Virtuais que está a ser aplicado ainda para suprir carências em
termos de cobertura docente que se registam nas Unidades orgânicas já
referidas, o que significa dizer que assistem aulas à distância em quatro
cadeiras, nomeadamente: Introdução à Informática, Língua Portuguesa, Química
Geral e Estatística Aplicada. Assistem a essas aulas estudantes já matriculados
nas Unidades Orgânicas beneficiárias.
Os tutores são quadros treinados para trabalharem sob tutela do Regente de
cadeira, ou seja, os tutores são meros facilitadores do processo de ensino e
aprendizagem, e são recrutados nas Unidades Orgânicas aí onde os estudantes se
encontram.
Os
conteúdos e materiais para estudo intervenientes no processo de aprendizagem de
EAD dividem-se em quatro grupos:
a)
Scripto: o livro, os guias de
estudo em papel ou outro material impresso.
b)
Áudio: o telefone como meio
de interacção comunicacional, a rádio ou a difusão da digitalização de áudio na
Internet ou Intranet.
c)
Vídeo: a televisão, o vídeo
como registo em banda magnética de imagens, animações e sons.
d)
Informático: os computadores
mandam e recebem informação por meios electrónicos. Entre as aplicações dos
computadores em EAD.
Onde o principal impulsionador
da EAD e mesmo a Transmissões
via satélite
Ao
utilizarmos a Internet como espaço e veículo para EAD utilizamos o Framework
para SAV desenvolvido no projecto Campus Global da Faculdade de Informática da
PUCRS, desenvolvido por Campos e Ferreira, onde um conjunto de ferramentas são
integradas via uma metodologia de trabalho, levando em consideração as
seguintes questões/características propostas por Barros:
•
Encontros
síncronos: ocorrem ao mesmo
tempo e local. Seriam as interacções face a face. Cabe salientar que os
encontros presenciais são bem-vindos nos cursos a distância para, por exemplo,
quebrar resistências. No caso do nosso trabalho são utilizados para a aula
inaugural em cursos de graduação e pós-graduação; e opcionais nos cursos de
extensão onde os alunos são moradores de outra cidade. Nestes encontros
presenciais fortalecem os objectivos do curso e tenta começar a construir a
identidade do grupo.
.
•
Encontros
síncronos distribuídos: são ao mesmo tempo
mas em locais diferentes. Pode ocorrer por meio de conferência electrónica,
chat – que são a base de nosso trabalho e amplamente utilizados nas turmas na
modalidade de sala de virtual da FACIN – e telefone – usado como suporte aos
alunos e a própria infra-estrutura do ambiente.
• Encontros assíncronos: ocorrem no mesmo local mas em momentos
diferentes. Os participantes do curso (professor e alunos) podem a cessar ou
disponibilizar material sem a necessidade da presença conjunta no mesmo
horário, mantendo-se apenas fixo o local.
Encontros assíncronos distribuídos: Ocorrem em locais e
momentos diferentes. É o caso da comunicação por meio do correio electrónico,
da lista de discussão ou envio de material impresso para o site, por exemplo.
A
figura mostra um Site de um curso na modalidade SAV
• E-mail: utilizado para
esclarecimento de dúvidas e comunicação privada do professor com seus alunos e
vice-versa.
• Lista de Discussão: criada
para complementar o trabalho desenvolvido nos encontros síncronos e servir de
espaço para as contribuições dos alunos, envio de tarefas complementares e
informações do professor para o grupo e entre participantes do grupo;
• Ferramenta de Chat: utilizada
para suporte aos encontros síncronos distribuídos. Temos utilizado o CuSeeMe
(versão freeware), Netmeeting e Microsoft Chat. Em função do tipo de trabalho a
ser desenvolvido, escolhe-se a ferramenta de chat que visa permitir um trabalho
cooperativo on-line. Estas ferramentas operam na modalidade cliente-servidor,
onde cada aluno recebe uma cópia do software para instalar na sua máquina –
download do site. Actualmente, estamos utilizando assiduamente o CuSeeMe.
Então, sincronicidade
não deve ser vista somente como uma forma de interacção para os participantes
que não possuem um horário em comum. Mais do que simples alternativa
"temporal", deve estar alicerçada num projecto pedagógico, deve ser
acompanhada e incentivada para que a comunicação não seja intensa no início e
fraca ou inexistente no final do curso. Ainda, por se observar uma maior
desistência em cursos ou grupos de estudo assíncronos do que em cursos
síncronos ou mistos, a eficácia e a efectividade da comunicação docente/aluno,
que se dá no acompanhamento e na tutória, são essenciais para aumentar o
incentivo ao estudo e diminuir e/ou evitar a evasão.
Campo na sua prática
observou que alguns alunos apresentaram uma participação menos intensa em
comunicações assíncronas por considerarem desnecessário apresentar seu ponto de
vista quando este já havia sido abordado por outro colega.
Por outro lado, é de
salienta que as interacções assíncronas são bastante úteis quando o indivíduo
necessita de tempo para reflexão ou estudo antes de emitir uma opinião.
Já a sincronicidade é bem-vinda para
as conferências electrónicas, discussões, debates, salas de aula virtuais onde
seus participantes parecem mais motivados e participativos. Assim, por haver
maior interacção em um mesmo momento, aconselha-se que o número de
participantes seja pequeno. Além disso, os encontros síncronos propiciam a
sensação de que não se está só, favorecendo/fortalecendo a consciência activa
do grupo, "corporalizando-o".
Enfim, deve-se
ater na escolha dos meios que possibilitem as interacções sejam elas, síncronas
ou assíncronas, uma vez que, dependendo dos objectivos e dos participantes,
estes podem modificar as relações entre eles e com o objecto de conhecimento. Com relação ao Framework que suporta os cursos nas SAV, este está
baseado nos seguintes serviços:
• WWW (incluso
FTP): onde são disponibilizados os materiais das disciplinas, o que
inclui conteúdos, agenda das actividades mês a mês, registo das interacções,
descrição das actividades extra-classe, materiais complementares, fórum para
discussão de dúvidas e uma biblioteca virtual e digital.
Ainda,
uma vez que tudo o que foi discutido está devidamente registado no ambiente da
turma, este torna-se um valioso material para o professor e para os alunos uma
vez que através dele, os participantes podem tanto obter o que foi discutido
quanto elaborar sua auto-avaliação; sendo fonte valiosa de informação para
acompanhamento dos alunos e da avaliação do trabalho do professor. Desta forma,
esta é uma das opções do ambiente mais utilizadas por representar a
"memória" do grupo.
Quanto
aos alunos, estes encontram-se separados fisicamente participando dos encontros
de sua casa ou empresa; existindo ainda, a possibilidade de usar o laboratório
da universidade caso ele tenha algum problema de conexão ou com seu
equipamento. Já, o professor participa desta, Quanto aos alunos, estes
encontram-se separados fisicamente participando dos encontros de sua casa ou
empresa; existindo ainda, a possibilidade de usar o laboratório da
universidade caso ele tenha algum problema de conexão ou com seu
equipamento. Já, o professor participa desta, da universidade onde possui uma
sala equipada com um microcomputador multimédia conectado à Internet, um
telefone para atendimento de dúvidas de conexão (com linha directa ao sector de
suporte da rede), livros e materiais que necessita durante o encontro síncrono
distribuído.
Como
a metodologia adoptada não incentiva a EAD como forma industrializada de
ensinar e aprender – ou como um programa de educação massiva - o número de
alunos ficou limitado em vinte (20) onde, através da experiência, comprovou-se
que este número possibilita um alto grau de colaboração, de interactividade,
identidade como grupo, permitindo qualidade nas interacções e um equilíbrio
entre organização e flexibilidade.
No ensino a distância não deve haver
diferença entre a metodologia utilizada no ensino presencial. As metodologias
mais eficientes no ensino presencial são também as mais adequadas ao ensino a
distância. O que muda, basicamente, não é a metodologia de ensino, mas a forma
de comunicação. Isso implica afirmar que o simples uso de tecnologias avançadas
não garante um ensino de qualidade, segundo as mais modernas concepções de
ensino. As estratégias de ensino devem incorporar as novas formas de
comunicação e, também, incorporar o potencial de informação da Internet.
A Educação apoiada pelas novas
tecnologias digitais foi enormemente impulsionada assim que a banda larga
começou a se firmar, e a Internet passou a ser potencialmente um veículo para a
comunicação a distância.
A
EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias,
suas possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma
modalidade alternativa para superar limites de tempo e espaço.
As principais vantagens, normalmente identificadas ao EAD, são as seguintes:
a) Permite
maior disponibilidade e ritmos de estudo diferenciados.
b) Elimina
barreiras de espaço e tempo, abrindo caminhos de formação a pessoas que tenham
dificuldades de deslocações ou de agenda para estudarem.
c) Estimula
a auto-aprendizagem, permitindo um desenvolvimento pessoal contínuo dos
indivíduos, conferindo-lhes maior autonomia.
d) Fomenta
a aquisição contínua de novos conhecimentos, de forma a fazer face a novas
competências pessoais e profissionais.
e) Dá
origem a métodos e formatos de trabalho mais abertos, que envolvem a partilha
de experiências.
f) Elimina
o problema da dispersão geográfica dos alunos.
Como principais desvantagens da
EAD identificamos as seguintes:
a) Não proporciona uma relação humana alunos/professor típica de uma sala de aula.
b) Não gere reacções
imprevistas e imediatistas.
c) Exige elevados investimentos
iniciais, isto é, muitos recursos para a criação dos conteúdos dos cursos,
especialmente para produtos/suportes em formato multimédia.
d) Exige alguns conhecimentos
tecnológicos (informática e multimédia).
e) Enfrenta alguns obstáculos
relacionados com a reduzida confiança neste tipo de estratégias educativas por
parte dos mais conservadores e resistentes à inovação e mudança.
f) Está pouco
vulgarizado.
O ambiente virtual de aprendizagem ou LMS
(Learning Management System) é um software baseado na Internet que
facilita a gestão de cursos no ambiente virtual. Existem diversos programas
disponíveis no mercado de forma gratuita ou não. O Blackboard é um exemplo de
Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA pago e o Moodle é um sistema gratuito e
de código aberto. Todo o conteúdo, interacção entre os alunos e professores são
realizados dentro deste ambiente. De acordo com Clark e Mayer (2007), os ambientes
virtuais são elementos fundamentais na tarefa de ensino, porém carecem de
suporte pedagógico adequado em relação ao processo de aprendizagem.
A
mudança na postura do professor que actua a distância em relação ao professor
presencial é sempre questionada por todos aqueles que desejam trabalhar neste
novo espaço suportado pelas novas tecnologias.
Segundo
Moran, as tecnologias de comunicação não substituem o professor senão que
modificam algumas de suas funções. E isso, porque a base maior de informações
não virá deste, mas sim dos computadores, das bibliotecas digitais/virtuais,
dos museus, da interacção com as outras pessoas. "O professor não é mais e
nem consegue ser o depositário de todo o conhecimento. Ele tem que se comunicar
e colaborar com seus pares, para se manter actualizado, acompanhar as
transformações para poder exercer seu papel de orientador, mediador e
estimulador de seus alunos".
Então,
o professor passa a ser um facilitador, um orientador ou, nas colocações de
Levy "um animador da inteligência colectiva de seus grupos de alunos, em
vez de um dispensador directo de conhecimentos". Desta forma, cabe a ele,
motivar o grupo e monitorar a participação levando em conta que o silêncio não
significa, necessariamente, uma não aprendizagem e que o barulho
(principalmente em encontros síncronos) não é sinónimo de bagunça; mas de que
algo está acontecendo.
Observamos
que a experiência adquirida nos cursos a distância implicou numa profunda
reflexão da nossa postura nos cursos presencias. O professor de SAV necessita
organizar-se de tal maneira que os conteúdos e actividades a serem trabalhadas
com seus alunos estejam antecipadamente disponibilizados para os mesmos. A
metodologia prevê uma organização prévia do curso, onde os materiais vão sendo
disponibilizados em porções que abranjam um período de, no mínimo, duas
semanas. Ainda, na opção agenda são apresentadas as actividades a serem
desenvolvidas aula por aula, disponibilizando links para textos, programas,
sites, etc. onde o aluno deve procurar material para estudar previamente,
preparando-se para o encontro com a turma.
Esta
organização implica numa visão geral e detalhada de todo o curso e um pensar
prospectivo a fim de garantir que seus alunos recebam as informações e possam
organizar-se. Ao mesmo tempo que esta organização se faz necessária, o
professor tem de acompanhar os encontros síncronos e estar atento aos ajustes
que se fazem necessários para garantir um trabalho personalizado e adequado às
necessidades que emergem na sua turma.
Em
outras palavras, o professor prepara a estrutura inicial do material de apoio e
juntamente com os alunos, alimenta esta. Ou seja, a construção do material de
apoio, principalmente do site do curso, esta em constante construção e depende
basicamente das contribuições dos alunos. Neste sentido, o aumento
significativo dos links que constituem a biblioteca virtual da disciplina,
ocorre de forma sistemática onde os alunos sentem-se motivados a colaborar; e
isso também porque quando
suas
contribuições são disponibilizadas aos colegas e eles se sentem ainda mais como
parte integrante do processo.
Quanto
aos alunos, deixam de ser receptores passivos de informações geradas pelo
professor, para serem agentes de busca, selecção, processamento e construção do
seu conhecimento desempenhando, assim, habilidades mais importantes que a
própria informação. Um aluno de cursos a distância não deve, portanto, assistir
a uma aula à distância como quem assiste a um filme. Ele deve participar, fazer
parte desta e isso porque todo conhecimento resulta de uma construção do
sujeito que ocorre a partir de sua acção sobre o mundo. Ou, como coloca Piaget
"O conhecimento
não é uma copia da realidade. Conhecer um objecto, um acontecimento não é
simplesmente olhar e fazer uma cópia mental, ou imagem, do mesmo. Para Conhecer
um objecto é necessário agir sobre ele.
Conhecer é modificar, transformar o objecto, é
compreender o processo desta transformação e, consequentemente, compreender o
modo como o objecto é construído."
Ainda,
um indicador do preparo do aluno é medido pela quantidade e qualidade das interacções
que ele realiza durante o encontro – o que demonstra interesse e reflexão sobre
o que está sendo discutido. Assim, mesmo as dúvidas e os questionamentos
expressam o grau de trabalho prévio deste, no assunto em discussão na aula, e
isto é facilmente observável através dos registos das aulas.
Também,
relatos de nossos alunos, durante os encontros e nas avaliações, mostraram que
eles percebem claramente a importância da auto-organização, do estudo prévio e,
que a qualidade da sua participação nos encontros está directamente ligada ao
seu envolvimento na sua preparação pessoal, também no estudo extra-classe.
Desta forma, a experiência nos cursos a distância tem demonstrado uma melhoria
na participação dos alunos e aumento de qualidade e quantidade nas
contribuições relativas ao assunto trabalhado no curso.
Tendo
em vista a importância do papel do professor na orientação e motivação do aluno
e o aluno desempenhando um papel activo no seu desenvolvimento com alta
participação e comunicação no processo, fica inaceitável admitir que o corpo
docente em EAD seja bastante reduzido em relação ao ensino presencial. Uma sala
de aula é considerada ideal com 25 alunos por professor, chegando até, em casos
especiais, à relação de 15 alunos por professor. No caso de ensino a distância,
a relação é de 100 alunos por um professor, tendo em vista que a comunicação
entre alunos e professor não é sistemática, mas ocasional.
Tal
afirmação não deve fazer sentido uma vez que hoje não há problema em acessar
informações mas sim em transformá-las em conhecimento, em aprender a interagir,
cooperar. Portanto, o professor não deve somente responder as consultas; deve,
pois, provocar desafios, colocar questões relevantes para promover o debate
entre os participantes. O que se torna impossível na proporção de cem alunos
para um professor.
A
improvisação que se faz necessária nos cursos a distância é de certa maneira um
tanto dirigida e traz consigo uma grande dose de panejamento prévio. Não temos
espaço para planejar uma aula faltando dez minutos para esta começar. Não
existe espaço para improvisações decorrente da falta de panejamento do professor.
O descaso ou a falta de envolvimento adequado no preparo do curso por parte do
docente se torna evidente e comprometedora.
Interessante,
também é observar as profundas reflexões que a experiência em ministrar um
curso a distância tem desencadeado entre os docentes da nossa comunidade e
entre os alunos. Na realidade, as acções e procedimentos realizados pelos
docentes e discentes nos cursos nesta modalidade de SAV não diferem muito do
que se faz (ou se deveria fazer) nos cursos presenciais. Mas, de um modo geral,
os docentes da nossa comunidade passaram a se questionar sobre seus métodos de
trabalho em face aos resultados apresentados nas turmas não presenciais.
O papel do
professor no ambiente integracionista de ensino a distância, deve ser o de
facilitador, orientador. Ele deixa de ser provedor de informações para ser
gerenciador de entendimento. Caberá ao docente, motivar o grupo e monitorar a
participação dos alunos, levando em conta os objectivos e interesse do grupo.
É preciso
lembrar que os professores que actuam em programas de ensino à distância foram
formados por procedimentos convencionais para ensinar em sistemas convencionais
e alguns desconhecem toda a tecnologia que está a sua disposição, e as novas
atribuições que lhe serão necessárias desempenhar para intermediar um modelo de
ensino a distância efectivo.
Espera-se
que os professores que actuem no ensino a distância possuam como habilidades:
§ Ser pesquisador;
§
Conhecer os
objectivos gerais e específicos do curso;
§
Apresentar o
plano do curso aos alunos;
§
Elaborar
material didáctico ou de apoio, próprio;
§
Encorajar ao
diálogo e prover métodos de organização das ideias;
§
Não ter medo
de utilizar o silêncio, quando for necessário concentração parta alguma
actividade;
§
Ser criativo
a fim de criar situações estimuladoras para o melhor aproveitamento dos
conteúdos;
§
Criar
condições para o melhor desenvolvimento da aprendizagem, diagnosticando as
necessidades dos estudantes; e mostrando caminhos de acesso ao conhecimento;
§
Promover
actualizações constantes dos alunos, estimulando e administrando a curiosidade
que é "fonte do saber" ;
§
Estar atento
ao desenvolvimento do trabalho;
§
Ser
orientador do trabalho conjunto, colectivo e individual; incentivando e
acompanhando a participação dos alunos;
§
Saber
elaborar um projecto, actualizar permanentemente este projecto e
comprometer-se com o desempenho do aluno;
§
Avaliar o
desempenho dos alunos;
§
Apresentar
aos alunos os procedimentos de avaliação;
§
Utilizar
provas e trabalhos coerentes com os conteúdos oferecidos;
§
Elaborar
provas com clareza e objectividade;
§
Mostrar-se
disponível para atender as solicitações e dúvidas dos alunos;
§
Ter um bom relacionamento
com os alunos, mesmo em momentos de tensão.
§ Ter conhecimentos sobre os recursos
técnicos, oferecidos pela Web, ou seja, o professor deve desenvolver uma
cultura tecnológica para desmistificar a questão do controle, tornando-se
assistente da construção do conhecimento através desta tecnologia.
Além disso,
o professor terá que ser sensível às dificuldades de interacções dos sujeitos,
evitando o isolamento de alguns. Deve incentivar questões de debates e actividades
que possibilitem os alunos aproveitar ao máximo os recursos do ensino a
distância.
O Papel do Aluno
"Os
estudantes preferem não estudar à distância". Simonsem (1955) A
possibilidade disto acontecer entretanto torna o fato atraente por si só,
embora o fato de ocorrer boa receptividade não quer dizer que tenha ocorrido
aprendizagem. (Biner, 1955).
Esta consideração inicial,
destaca a situação colocada no início deste tema, em relação às actividades
presenciais, telepresenciais e assíncronas:
a) Estudos
realizados através de vários projectos, mostraram que o fato de ser utilizada
uma videoconferência ou não, não era factor decisivo na aprendizagem. O mais
importante era a qualidade do ensino, a motivação e as expectativas do aluno, o
nível e a relevância do assunto, acesso a materiais de pesquisa e de suporte.
Os professores relatam que, depois de acostumados, os alunos não se portam
diferente que o normal, quando numa videoconferência. Os tímidos continuam
tímidos. Quando há uma explanação prévia do uso do recurso e dos objectivos,
normalmente há uma boa aceitação. Pode-se deduzir daí que o comportamento do
aluno pouco se altera em relação ao ensino presencial, após o impacto inicial
por ser uma actividade diferente.
b) Em
situações assíncronas, a interactividade dar-se-á através da escrita:
o aluno deverá utilizar este meio para se fazer presente na actividade, expor
suas opiniões, apresentar seus questionamentos, trocar informações com os
colegas, etc. e por outro lado deverá ler, interpretar e analisar em igual
intensidade. A própria escrita então exerce uma função de desenvolvimento, na
medida em que o assunto deverá ser dominado, organizado, sintetizado e
transmitido. Seria o autêntico aprender pelo fazer, preconizado por inúmeros
autores. Deve ser levado ainda em consideração que, o fato de um aluno
responder algo, não impede que outro responda esta mesma pergunta com a mesma
resposta, como acontece muitas vezes em situações síncronas.
Também, o fato de não estar
sendo visto, não inibe o aluno, diminuindo sua ansiedade.
Por outro lado, como suas respostas serão
visualizadas por todos os colegas e pelo professor, há uma preocupação em
torná-las mais elaboradas e fundamentadas e com uma boa construção.
No ambiente de ensino a
distância integracionista, os alunos, deixam de ser receptores passivos
de informações, eles precisam ser construtores de
conhecimento,
passando a ser agentes de busca,
selecção e
assimilação das informações, tornando-se participantes activos do curso, mas
para isso, é necessário que desenvolvam algumas habilidades como:
§ Desenvolver sentimento de parceria;
§ Ter capacidade de contribuição;
§ Ser capaz de argumentar, questionar
com propriedade, propor e contrapor com fundamentação;
§ Ser pesquisador e crítico;
§ Adoptar e manter uma postura
cordial, cooperativa e construtiva;
estar atento ao desenvolvimento do trabalho;
§ Participar sempre que possível, e de
forma ordenada objectivando contribuir e/ou sanar dúvidas.
Em síntese,
este aluno deve estar consciente de que "o mundo moderno exige dos
sujeitos uma formação que envolva raciocínio lógico, criatividade, espírito de
investigação, diálogo com os autores, construção de textos próprios, capacidade
produtiva e vivência de cidadania plena", e para isto, é fundamental que
desempenhem um papel actuante na sua própria formação.
Condições necessárias para a Interacção
Se por um
lado o ensino a distância promove um conceito de autonomia por parte do aluno,
por outro lado aparece uma necessidade de interacção e de contacto aluno/aluno
e de aluno/professor. A concepção então de que ensino é um processo social que
requer uma interacção intensiva entre professor e alunos, pode ser ampliada
para um processo social que requer interacção para a expressão, validação e
auto desenvolvimento do conhecimento. Em outras palavras, de alguma maneira os
alunos devem estar conectados (interagindo) para receber apoio e feed back, com
o intuito de se manterem motivados.
Ao se falar de interactividade e
implicações pedagógicas, é importante analisar esta interactividade em duas
situações: síncrona e assíncrona. Numa situação síncrona, por exemplo numa
videoconferência, ocorrem similaridades com situações presenciais e consequentemente
podem ocorrer os mesmos vícios. A abordagem deverá ser feita, então, de uma
maneira muito mais próxima àquelas de uma aula presencial, levando em conta as
dificuldades técnicas, por exemplo, de qualidade de som e de imagem.
Actualmente, a educação a distância
possibilita a inserção do aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem,
com a vantagem de que ele também descobre formas de tornar-se sujeito activo da
pesquisa e do compartilhar de conteúdos. Cabe às instituições que promovem o
ensino a distância buscar desenvolver seus programas de acordo com os quatro
pilares da educação, definidos pela Unesco.
Aprender
a conviver diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de aceitar a
diversidade, conviver com as diferenças, estabelecer relações cordiais com a
diversidade cultural respeitando-a e contribuindo para a harmonia mundial.
O
termo e-Learning é fruto de uma
combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação a
distância. Ambas modalidades convergiram para a educação online e para o treinamento baseado
em Web, que ao final resultou no e-Learning. Tecnicamente, o e-learning é o ensino realizado
através de meios eletrônicos por um sistema hospedado no servidor da empresa
que vai transmitir, através da Internet ou Intranet, informações e instruções
aos alunos visando agregar conhecimento especifico
Existem diversas aplicações da
educação a distância. O ensino de ciências jurídicas e língua portuguesa já
possuem aplicações bastante fundamentadas. Em 2006 foi lançado o projecto
wikiversidade, ainda em fase experimental. Trata-se de um grande projecto de
ensino colaborativo mediado pela internet com várias aplicações inclusive o
nível superior.
Este trabalho servi
para nós futuros educadores, reflectirmos sobre o nosso papel na escola e na
sociedade, bem como repensar também o papel do aluno no microcosmo da sala de
aula.
Observamos que os dias actuais
trazem inovações a cada minuto e que se ampliou o número de profissionais com
diferentes funções na educação. Hoje temos o professor tradicional, aquele que
professa; o educador, aquele que educa e o instrutor, aquele que instrui,
geralmente, soa ao tecnicismo esta nomenclatura, mas, no fundo é o que se tem
na verdade; instrutores de informática, e não professores ou educadores de informática.
Portanto, os educadores, que
somos, devemos utilizar todos os recursos que o século XXI nos proporciona sem
esquecer nunca, é claro, da intenção do uso feito deles.
Também, a educação deve ter
sempre uma função humanitária e progressista e visar sempre à construção de um
cidadão crítico, autónomo e seguro de seu espaço nesta sociedade, a fim de que
possa reivindicar os seus direitos com a responsabilidade de seus deveres. Esta
interacção, mediada pelos meios de comunicação tecnológicos, permite a ocorrência
de um maior
número e de uma maior diversidade de
transacções, quer entre professor e estudante, quer entre estudantes,
promovendo a interacção e diminuindo
a distância transaccional. A discussão
e investigação em torno deste
conceito tem implicações importantes
para a educação online, em que os estudantes poderão sentir níveis de distância
variáveis, relativamente à aprendizagem efectuada, ao grau de satisfação e à
intenção de persistir no curso.
Há a necessidade de serem integrados
nos cursos a distância diferentes tipos de presença transaccional, diminuindo
deste modo a probabilidade
de os estudantes sentirem a distância
psicológica: aumentar o nível de
interacção entre os participantes constitui
uma das estratégias
para aumentar o nível de percepção da
presença transaccional, não
esquecendo que, ao aumentar-se o nível
de interacção, isso irá interferir com
o grau de autonomia do estudante sobre
a sua possibilidade de escolher
quando
e onde aprender.
LANDIM,
Cláudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio
de Janeiro, s/n, 1997.
DEPRESBITERIS. Concepções Actuais
de Educação Profissional. 2. Ed. Série SENAI. Formação de Formadores. 1999.
LUCENA, Marisa. Um modelo
de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport,
1997.
NISKIER, Arnaldo. Educação a
distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de
um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola,
1999.
Páginas na Internet
Portal
da Google: Www.google.com
Pagina do jornal “o País”
ENCICLOPÉDIA Magister. Brasília: Editora Amazonas Ltda.,
1980. 3 v
Eduardo Chaves. Ensino a Distância:
Conceitos básicos